segunda-feira, 5 de abril de 2010

Freelancer também é trabalhador

É muito comum alguns profissionais trabalharem como freelancers atualmente. Esse tipo de trabalho nada mais é do que fazer projetos ou serviços para uma pessoa ou até mesmo para uma empresa e receber pelo trabalho "por fora". Esse trabalhador não tem contrato e nem carteira assinada, mas tem um compromisso com a pessoa a qual solicitou o serviço. Um compromisso de prazo e preço. É ele quem determina o valor do seu trabalho.


Vantagens:
- Escolha do preço ou valor do serviço prestado;
- Possibilidade de trabalhar em casa;
- Horário flexível

Desvantagens:
- Não tem os benefícios de um trabalhador registrado, como FGTS, férias, 13º salário, hora extra, entre outros;
- Dependendo do prazo combinado, o freelancer pode ficar sobregarregado por dias ou até semanas;
-Não existe uma periodicidade de trabalhos, eles surgem de tempos em tempos, por indicação de algum amigo, ou procurando na internet.
- Salário flexível também. Um dia pode ter muito trabalho, mas em outro, pode ter nenhum trabalho.


Alguns sites que procuram trabalhadores freelancers:

http://www.trabalholivre.com (um site português e brasileiro)
http://www.freelancers.net/ (site em inglês)

A maioria dos trabalhos oferecidos é para programação, design, fotografia, repórter e músico.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Candidatos preferem trabalhar nos shoppings

Apesar do comércio de rua contratar maior número de temporários, os shoppings continuam representando o local em que lá procura pelos candidatos. Nos shoppings do ABC, estão disponíveis vagas para vendedores, promotores de venda e ajudantes de serviços gerais.

Em Santo André, os lojistas do Shopping ABC prevêem contratar aproximadamente 1.000 profissionais para o período do Natal, mantendo a média de contratações dos últimos anos.

O período de seleção e contratações começou a partir da segunda quinzena de outubro. Para se informar sobre lojas e vagas, os interessados devem se dirigir ao mural de empregos, exposto na entrada da administração do Shopping, no piso G2, ou pelo sitewww.shoppingabc.com.br, no link: O Shopping.

Informações:
Av. Pereira Barreto, 42 - Vila Gilda - Santo André
Telefone: (11) 3437-7222
Site: www.shoppingabc.com.br

No ABC Plaza Shopping, também em Santo André, a associação de lojistas é responsável por recepcionar currículos e distribuí-los para as lojas.
Quando alguma loja precisa contratar funcionários, a associação preenche um formulário com o perfil do profissional desejado pela loja e, entre os currículos que possui, seleciona algumas opções para a própria loja fazer a seleção.
Para se informar sobre as vagas, os interessados podem deixar uma cópia do currículo na associação de lojistas no piso térreo do Shopping, ou entregá-la diretamente nas lojas.

Informações:
Av. Industrial, 600 – Bairro Jardim - Santo André
Telefone: (11) 4437-5000
Site: www.abcplaza.com.br

No Mauá Plaza Shopping, a expansão do empreendimento alavancou a demanda de contratações em 30%. Neste ano, serão contratadas 900 pessoas.

Informações:
Av. Governador Mário Covas Jr, 01 – Centro – Mauá
Telefone: (11) 4519-4444
Site: www.mauaplaza.com.br

Já em Diadema, o recém inaugurado Shopping Praça da Moça iniciou processo seletivo para o preenchimento de 500 vagas. Assim como acontece em Mauá, os interessados devem entregar currículos junto à administração do local.

Informações:
Rua Graciosa, s/n - Centro
Diadema
Telefone: (11) 4057-8900
Site: www.shoppingpracadamoca.com.br

Em São Bernardo, o Shopping Metrópole oferecerá 550 vagas. Informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas diretamente nas lojas. O estabelecimento também conta com um mural de vagas em que algumas lojas fazem a divulgação.

Informações:
Praça Samuel Sabatini, 200 - Centro - SBC
Telefone: (11) 2842-9900
Site: www.shoppingmetropole.com.br


ABC abre 4 mil vagas de trabalho temporário neste fim de ano

As empresas de comércio varejista e de serviços do ABC iniciam a temporada de contratações para o final de ano. Os empregos oferecidos são, em sua maioria, temporários. Normalmente, para atender o aumento da demanda esperada no Natal e liquidações de início de ano.

No Estado de São Paulo, a estimativa é que entre 35 e 45 mil postos de trabalho sejam abertos, a maioria no comércio de rua e shoppings centers. No ABC, 3.750 vagas já estão abertas. Em sua maioria, para vendedor, empacotador, atendente de supermercado, gerente e estoquista.

Até o último dia 20 de outubro, já haviam sido quase 7.000 vagas temporárias nos shoppings de todo o Estado. E as previsões para os temporários são otimistas. Jismalia Alves, diretora da Asserttem (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário), afirma que o grande número de contratações se deve ao momento pós-crise. “Muitas das contratações poderão se tornar efetivas, porque chegou a hora de recolocar no mercado pessoas que perderam o emprego com a instabilidade econômica e esse fato ajuda no crescimento do consumo”.

“O retorno do otimismo aos consumidores é uma das razões para essa expectativa. Os varejistas estão confiantes no aumento das vendas e, para isso, precisam de profissionais capacitados para atender essa demanda”, explicou Luiz Fernando Veiga, presidente da Abrasce (Associação Brasileira de Shoppings Centers).

Para a diretora da Assertem a contratação temporária é uma realidade é vem se tornando a principal ferramenta de inserção e reinserção de mão-de-obra no mercado de trabalho. “Quem tem a oportunidade de trabalhar como temporário recicla o conhecimento e diversifica a experiência, se tornando mais competitivo no mercado”.

Questionada se há preconceito com o trabalhador que atua ou já atuou como temporário, Jismalia afirma que tal forma de preconceito parte muitas vezes dos próprios trabalhadores. “Às vezes, muitos não entendem que é uma vitrine. É uma chance de as empresas conhecerem o que o futuro empregado vai oferecer, caso seja efetivado”.

“O emprego temporário é uma ferramenta para o trabalhador que quer ingressar no mercado e é uma peça importante para suprir grandes demandas”.

Segundo o Sindicato do Comércio do ABC, a previsão de contratações para este final de ano vai variar entre 4% a 5% a mais em relação a 2008, percentual abaixo da média nacional que está em 7% acima do levantado no mesmo período do ano passado. Para Jonas José dos Santos, diretor do sindicato, 80% das contratações serão com tempo determinado de trabalho. Das quais, há uma possibilidade de 20% serem contratados efetivamente entre janeiro e fevereiro do ano seguinte.

No setor de serviços, as empresas estão recrutando operadores de telemarketing e seguranças de loja. Em supermercados e atacadistas da região, destaque para a oferta de vagas para atendente e repositor. A única exigência dos contratadores é que o candidato tenha o segundo grau completo.

O término do período de seleção e contratações está previsto para esta primeira quinzena de novembro.

Perfil do Trabalhador - Jovem, entre 18 e 25 anos, com ensino médio completo alguns recém ingressos no ensino superior. Em busca do primeiro emprego. É esse o perfil médio do trabalhador temporário. Trabalhadores experientes e aposentados também compõem o quadro dos que buscam uma oportunidade no mercado de trabalho.

Em dezembro de 2008, Paula de Toledo, 20, trabalhou em uma loja de roupas no centro de Santo André. Apesar do horário cansativo, das 8h às 20h de domingo a domingo e com apenas uma folga aos sábados, quinzenalmente, Paula considerava o emprego bom, por ser temporário e receber um salário de R$600. No dia 24 de dezembro a jornada ia até as 22h e no dia 25, até as 18h. Para ela, há possibilidade de efetivação nesse tipo de trabalho. “Se o funcionário era bom, a loja o contratava por mais 3 meses, e, quando alguém era efetivado, trabalhava das 10h às 16h de segunda a sexta, e das 8h às 14h aos sábados.”

Paula estava procurando emprego até uma semana atrás. De segunda-feira, ela tinha uma rotina de ir, de manhã, em todas as agências de emprego do centro de Santo André, onde mora, para distribuir currículos e ver se tinha algum processo seletivo acontecendo. Na terça-feira, ela fazia os processos seletivos que escolheu no dia anterior, e ia atrás das vagas que saíram no jornal de domingo. “Tem algumas empresas que só contratam pela internet, então eu cadastro meu currículo na internet também.”

domingo, 7 de outubro de 2007

Trabalho informal e economia do país



Hoje vamos ver um vídeo de uma notícia do "Entre Aspas", da Globo.Maria Beltrão recebe o jornalista Thomas Traumann e o economista do Ipe, Gabriel Ulyssea, e discutem o mercado de trabalho informal no Brasil e o modo como ele interfere na economia do país.
Um dos temas da discução são os impostos pagos pelas empresas.Um dos aspectos da informalidade é alta carga tributária do país.Por isso muitas empresas optam por contratar trabalhadores informalmente.
Outro tema é a legislação trabalhista. Se 50% dos trabalhadores sãoinformais, eles não tem acesso à essas leis.
"A solução é desburocratizar, porque a burocracia é a mãe da corrupção, do desemprego e da informalidade." Jorge Braga, Rio de Janeiro. (Participante do chat do programa)
A notícia é muito rica em informações, e fala de vários aspectos do tarbalho informal,e como ele atua na econômia brasileira.
Para assistir ao vídeo é só clicar aqui!!

sábado, 6 de outubro de 2007

Questão de cultura



A forma mais comum de demonstração das forças do comércio informal em nosso cotidiano é, com certeza, a venda de filmes piratas. Sua procedência é a mais diversificada possível: pessoas que entram em pré-estréias com câmeras filmadoras, ou cópias que vazam pela internet.

Há de se compreender a diferença, porém, entre lucrar clandestinamente e compartilhar livremente obras de arte. Ilegal é quem fatura rios de dinheiro que não são computados pelo governo, como já disseram outros posts; eu, e provavelmente você que baixamos filmes no e-mule os assistimos e compartilhamos com nossos amigos sem nenhum interesse capitalista imediato nisso.

Claro, que quem baixa deixa de comprar. Vejamos o exemplo do filme Tropa de Elite, lançado nos cinemas brasileiros adiantadamente nesta sexta-feira, 5 de outubro. Uma pesquisa divulgada pelo DataFolha mostrou que 19% dos paulistanos já haviam assistido ao filme. E bom, se eu fosse fazer uma estatística entre as pessoas que eu conheço, esse número subiria para uns 63%.

Mas o curioso é que a maioria delas fará questão de ir ao cinema para vê-lo novamente. E eu tenho certeza, de que se não houvessem tantas pessoas fazendo uma propaganda positiva e “comprovada” do filme, o sucesso de bilheteria seria bem menor. O próprio diretor do filme, Jorge Padilla, disse que “o fenômeno demonstra uma demanda da população pelo filme e mostra que o cinema é relevante para a cultura nacional.”

Em entrevista à assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, a Motion Pictures Association, que une os principais estúdios cinematográficos do mundo, o prejuízo causado pela pirataria chega a U$198 milhões por ano. Imagine a quantidade de pessoas talentosas que deixam de ser contratadas legalmente por conta desse número?

Essa mesma associação entregou, em outubro do ano passado, o Prêmio de "Melhor Atuação no Combate à Pirataria na América Latina" ao Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos Contra a Propriedade Intelectual, que atua junto À Policia Federal Brasileira.

Na minha opinião, qualquer combate será inofensivo frente à cultura de compartilhamenteo da arte que se está criando nas novas gerações. E aí chega a polêmica: deixar de comprar é roubar?

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

E o cofre público...


No primeiro semestre desse ano, o Jornal Nacional apresentou uma série sobre o trabalho informal chamada “Brasil Informal”. Uma dessas reportagens, a que será discutida aqui, fala sobre uma das conseqüências da informalidade para o país: o aumento dos gastos dos cofres públicos.

Que a informalidade é uma atividade de renda instável e sem os benefícios que os trabalhadores formais usufruem, todos já sabem. Mas esse não é o único problema. Esses trabalhadores, assim como qualquer pessoa, um dia irão envelhecer e ficar doentes, e aí necessitarão da assistência social.

Mas elas não contribuem para a Previdência, e seus gastos cairão na conta do governo, sustentado pela conta de todos os contribuintes. A Constituição de 88 tornou obrigatório o atendimento médico a todos os brasileiros; a Lei Orgânica da Assistência Social, garante, desde 93, um salário mínimo para pessoas pobres a partir de 65 anos ou a deficientes físicos.

Dessa forma, os informais vêem-se beneficiados pela Previdência e, com isso, não recebem incentivos para se formalizarem. Mas será que isso é justo com as pessoas que colaboram com o INSS e acabam pagando pelos outros?

Se considerarmos que vivemos numa democracia, não! Mas antes de tudo deve-se resolver o problema da informalidade. Todos devem ter os mesmo benefícios, contando que tenham as mesmas ‘obrigações’.

Foto retirada do site:
http://xafarica.weblog.com.pt/arquivo/Cofre%206-thumb.jpg

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Doce informalidade na Baixada Santista


Enquanto as trufas de Renata Semeraro (artigo postado no dia 7 de setembro) fazem sucesso pela Universidade Metodista, em Santos o posto é de Célia Regina Luz Coelho.

Célia é dona de casa e mora em Santos com os dois filhos, Tayna, de 19 anos e Cauê, de 21. Sempre gostou de cozinhar, mas com nenhum fim lucrativo. Começou a trabalhar com doces há aproximadamente 6 anos após fazer uma torta de trufa que agradou muito o paladar dos amigos e fez com que eles incentivassem a comercialização.

No começo, a venda era feita somente para amigos e conhecidos, mas após levar o negócio a sério, passou a oferecer em várias lojas de vendas de doces. Muitas passaram a fazer encomendas e até hoje são clientes fiéis como a Bomboniere Dona Flor, no Centro, a Bomboniere Boqueirão e a Caracol Chocolates, que possui lojas em diferentes pontos da cidade.

A renda dos doces é de ajuda complementar aos gastos da casa. ''O dinheiro que eu ganho é muito bom, mas o esforço é grande também. Eu que faço e entrego todos os doces. É muito trabalhoso'', diz Célia. Porém possui as vantagens de uma trabalhadora informal, ela que controla o horário de trabalho e a intensidade de acordo com a quantidade de pedidos, que são diários.

O trabalho recebe o auxílio da empregada que trabalha na casa e algumas vezes também da filha Tayna quando os pedidos são grandes. A maior parte do serviço fica por conta de Célia, mais uma trabalhadora que vê vantagem em ser autônoma no Brasil.