sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Doce informalidade

Camila (à direita) comprovando o sucesso
dos doces de Renata (à esquerda).

Ano passado, enquanto estava no 3º ano do Ensino Médio, Renata Semeraro, 18, tornou-se mais um dos muitos trabalhadores informais do Brasil. Filha de Sílvio e Marta Semeraro, começou a vender trufas e alfajores para ajudar a mãe, trabalhadora autônoma. A princípio, apenas para seus amigos de sala e, mais tarde, também para todo o colégio.

Hoje, também com o pai desempregado, os doces continuam fazendo sucesso com seus amigos da sala de Jornalismo, na UMESP (Universidade Metodista de São Paulo). E, assim, ajuda também a pagar a sua condução até a faculdade.

Apesar de reconhecer a ausência de benefícios no seu trabalho, bem como a falta de estabilidade de renda e o prejuízo nos meses de férias, nos quais ela perde os ‘clientes’ da faculdade, Renata gosta do que faz. Lidar com pessoas é o que ela gosta de fazer, e, também por isso, escolheu um curso na área de Comunicação Social. Além disso, sempre ajudou a divulgar o trabalho de sua mãe.

Sobre o seu futuro, claro que ela procura um trabalho de carteira assinada. Mas nem por isso quer parar de vender doces, os quais ela sabe que continuarão ajudando para complementar a renda em casa, na qual mora com os pais e os dois irmãos: Vitor, 16, e Igor, 13.

2 comentários:

Rê Semeraro disse...

Adorei o post, Aline rsrs Bem escrito...É, adorei ser alvo da sua estrevista huhuh
Beijossssssssssssssss

PS: andei lendo os outros posts do blog, gostei bastante!! =D

José Roberto Silva disse...

Muito bem Aline!!! Esta entrevistar demonstra sua visão ao trabalho simples, mas com muito carinho que a Rê faz.
Parabéns a ambas.

bjs