sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Em busca de horizontes mais amplos

Paulo Luíz de Oliveira utiliza
a criatividade para
faturar mais
Que o trabalho informal é, muitas vezes, sinônimo de instabilidade de renda e pouco lucro, é fato. Mas nem sempre é assim. Cada vez mais ousadas, as pessoas têm buscado o seu espaço através da informalidade com muita criatividade.

Murilo dos Santos Junior, carioca de Bonsucesso, é bom exemplo disso, como mostra reportagem exibida no programa Fantástico em 9 de setembro desse ano. Há 15 anos, na época com 13 anos, Murilo deixou sua casa no Rio de Janeiro para engraxar sapatos em Nova Iorque.

Ele tem conquistado clientes cada vez mais importantes, e sua vida está prestes a se tornar conhecida em todo o mundo. Doug Stumpf, um dos editores mais influentes de Nova York e cliente de Murilo, transformou sua história em livro, o "Confissões de um garoto engraxate de Wall Street" - do qual o rapaz tem participação no lucro das vendas – e logo será contada no cinema, num filme escrito por Charles Levitt.

Paulo Luiz de Oliveira, 21, é outro exemplo. O trabalho que lhe rendia até R$ 30 por dia na Praça Afonso Pena, na Tijuca, começou a render de R$ 30 a R$ 60 com o uso de celular, terno, gravata e a utilização de um tapete vermelho.

Percebe-se que o que falta para essas pessoas não é criatividade nem força de vontade, mas oportunidades. E, se não é possível formalmente, elas criam as oportunidades por conta própria, por meio da informalidade criativa.

Imagem de Celso de Castro Barbosa/G1, retirada do site:
http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL100450-5606,00.html

Um comentário:

Unknown disse...

Todos sabemos que vivemos em um país onde é muito dificil ter um futuro promissor. Más será que esse fato é determinante para provar a falta de pessoas capacitadas no mercado de trabalho? - Sinceramente acredito que não - O mercado de trabalho está repleto de incompetentes que só estão tomando o lugar de pessoas altamente qualificadas, isso porquê são os chamados QI's (quem indica), pessoas que só estão no emprego por motivo de indicação e não por mérito próprio.
Na minha família sou prova do descaso com pessoas que passam por incessantes seções de tortura em entrevistas que quase sempre não dão em nada, isso graças aos chamados QI's.
Minha mãe que até possui um currículo bem elaborado e com alguns itens que na minha opnião diferenciam ela de qualquer outra pessoa. Itens como 3 meses na Suiça aprendendo a lingua, ou até mesmo uma infinidade de atuação em diversas áreas do mercado de trabalho.
Enfim, o mercado de trabalho está aí, só que infelismente faltam "pessoas capacitadas" para saber escolher com quem eles querem trabalhar.

Thyago Lima
2º Sem. de jornalismo - Universidade Anhembi Morumbi - São Paulo - SP