domingo, 30 de setembro de 2007

Esperança de emprego formal


Um relatório chamado “Panorama do Emprego 2006” da Organização Internacional do Trabalho (OIT) diz que, apesar dos avanços na queda do desemprego nos últimos quatro anos, o emprego no setor informal se mantém alto, representando 48,5% do total de empregados urbanos. Em cada dez novos empregos conseguidos nas cidades da América Latina e Caribe, cinco são ocupados no mercado informal.

Além desse fato, a OIT constatou que o mercado de trabalho apresenta problemas estruturais. É necessário combater a pobreza, a desigualdade de rendimentos e o forte desemprego entre aqueles que estão em condições de desvantagem econômica.

O desemprego e o subemprego afetam cerca de 44,6% da População Economicamente Ativa (PEA) nas áreas urbanas da América Latina. Isso torna difícil alcançar as metas do milênio propostas pela Organização das Nações Unidas (ONU), durante a Cúpula do Milênio em 2000, de redução pela metade da extrema pobreza até 2015.

Uma boa noticia é o Brasil!

Há informações com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de que, enquanto em 2006, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) per capita cresceu 2,3%, a renda domiciliar per capita, calculada a partir da análise da PNAD pelo Centro de Políticas Sociais FGV, chegou a expandir 9,16%, “mais próximo a um crescimento chinês”, diz o professor e economista Marcelo Néri da FGV.

O levantamento do Ibre/FGV indica que a evolução da pobreza do Brasil dá saltos. “Ela caiu com a estabilização do Real – de 35% para 28% - depois ficou estagnada em 28% nos sete anos seguintes – párea viver estes últimos três anos espetaculares em termos de redução da pobreza”, diz Néri.

Essa significativa redução da desigualdade é uma boa noticia para os trabalhadores informais que podem retomar as esperanças.

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