quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Salário mínimo não é realidade dos trabalhadores informais


45 % dos trabalhadores do Brasil têm empregos informais, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Datafolha em 2002. Desse percentual, 28% são os que trabalham como freelancers ou fazendo “bicos”, e os outros 17 % declararam-se assalariados sem registro na carteira de trabalho.

A pesquisa também revelou que, além dessas pessoas não terem os direitos trabalhistas concedidos pelo registro, elas também recebem menos que a média. Os trabalhadores registrados recebem, em média, R$ 551,80. Já os que fazem “bicos” têm uma média de R$ 392,20, ou seja, 29% a menos. Situação pior é a dos assalariados sem carimbo na carteira. Eles ganham 48% a menos que os legalizados: média de R$ 286,30.

Um dos motivos para que essas pessoas recebam menos, é que, por não serem registradas, não recebem de acordo com o salário mínimo como o resto das pessoas. Então está aí uma das grandes enganações dos governos: o aumento do salário mínimo. A última atualização ocorreu em 1º de abril de 2007, quando o valor subiu de R$ 350 para R$ 380.

É claro que o aumento beneficia os trabalhadores, tanto de baixa, quanto de alta renda. Mas o grande problema é que os trabalhadores informais não recebem esse ajuste. Por isso, antes de se aumentar o salário mínimo, deve-se ingressar as pessoas no mercado de trabalho formal, fiscalizando a informalidade, para assim, acabar com o absurdo que é existir pessoas que recebem baseadas em salários de 10 anos atrás.

Imagem retirada do site: http://www.jornalorebate.com/14/matriz14_clip_image001.jpg

Um comentário:

Unknown disse...

Carol para presidente.





E tenho dito.


HuehAUH :P
Brincadeira, não vou comentar só isso :P

Palhaçada isso tudo, né. Além do salário mínimo ser ridículo, ainda existe as pessoas que não são registradas...
Parece o que o Brasil não consegue dar um passo pra frente sem dar dois pra trás. Impressionante!